sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Entre noites e dias - entre 26 e 28/10/2011

Muita coisa tem acontecido nos últimos dias. Algumas normais, outras estranhas. O normal é que eu tenho trabalhado tanto que não tenho mais tempo para nada. Muito menos para escrever aqui. O estranho foi acordar acho que uns 2 dias atrás, e ver uma imagem na minha frente do meu falecido amigo indo embora em uma maca carregado por uns caras de branco. Na hora eu nem dei muita importância, porque além de ser uma coisa que eu queria muito, o despertador já tinha tocado. Como era uma coisa que eu muito queria que acontecesse, achei que era somente minha imaginação. É fato que vira e mexe  a gente tem que desconfiar se alguma coisa é imaginação ou não. Por este motivo eu nunca saio postando qualquer coisa sem evidencia. Mas em fim, deixei passar. Mas 2 dias depois, conversando com um amigo meu que é medium vidente, ele me disse que tinha o visto no dia anterior de branco. E afirmou que ele já tinha sido amparado. Ai fica a pergunta: vi o que acho que vi? ou foi mera coincidência? Não quero especular nada. O importante é que ele esta melhor. e ponto. Mas ainda não tive a oportunidade de vê-lo depois do ocorrido. O que foi uma pena. Mais estranho ainda foi passar uma noite inteira caminhando por uma cidade deserta. Não me pergunte porque! Também não faço ideia. Nunca tinha visto nada igual. E entre noites e dias, dormindo e cochilando, tenho visto coisas do gênero. O estranho que ontem eu me deparei mais uma vez com alguém caindo de moto. Só que desta vez o acidente envolvia uma bicicleta também. Eu espero muito que isso seja só um sonho besta. Porque da ultima vez uma amiga que eu gosto muito realmente se acidentou de moto e eu fiquei cheio de culpa por não ter visto que era ela. Mas uma vez estou com cuidado triplicado quando estou de moto. Prestando atenção principalmente nas bicicletas. Vou tentar dar uma relaxada esta semana para ver se me concentro mais, faço umas técnicas e peço bem para meu mentor para me deixar sair só para voar. Porque nada melhor que uma noite voando para revitalizar todas as energias e desgastes da vida. Só para não deixar meu comentário, inda estou estudando muito. Estou lendo o ultimo livre de Allan Kardec que faltava: O céu e o inferno.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Tentando contar. - Madrugada de 20/10/2011

Depois de um dia bem cansativo de trabalho, fui deitar cedo. Achei que ia apagar por causa do meu esta físico. Mas não foi bem o que aconteceu. Consegui mais uma vez encontrar meu amigo. Não estava totalmente lúcido no memento do encontro por isso, jogamos muita conversa fora. Caminhando por uma cidade com prédios muito altos, foi que eu atingi a lucidez. Foi ai que eu me lembrei o que tinha que fazer: contar para ele o que realmente estava se passando com ele. Começou então um diálogo sério:
- Tenho que te contar uma coisa muito séria!
- La vem merda! O que foi?
- Nem sei por onde começar cara...
- Conta logo porra!
- Faz o seguinte, tem muita gente aqui, vamos para outro lugar.
E nesse momento, vim imediatamente para minha casa onde me vi dentro da minha cozinha. Ele não conseguiu me acompanhar, mas eu ainda ouvia a voz dele e ele a minha, e continuou a conversa:
- Vem pra cá!
- Como que eu vou pra ai?
- Ué! Vindo. Eu não vim?
- Não dá!
- Só pensa na cozinha da minha casa véi!
- Não da porra!
Foi ai que parei de escutar a voz dele. Gritei muito alto o nome dele, mas não tive mais resposta. Despertei logo em seguida. Faltava mais de horas ainda para meu despertador tocar. Fiquei em pequenas clari viajoras para tentar ve-lo mais uma vez, e nada. Fiz várias simulações de como ajuda-lo e ampara-lo e clari viajora, para que no nosso próximo encontro, eu não de tanta bobeira. Mas pensa só: já tive que dar diversas más noticias para ele, tipo: tu ta tomando chifre, bateram com seu carro, a gente foi despejado... Mas chegar falando "voce morreu", eu acho que estou com direito de ficar até sem graça!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Esquecendo - 11/10/2011

Hoje faz 1 mês que meu amigo morreu. Depois do encontro com ele a poucos dias, comecei a acordar e esquecer minhas projeções. Estranho que eu lembro somente de sair, e de mais nada. Tirando os cochilos das tardes de domingo, que sempre acontece alguma coisa estranha demais até mesmo para esquecer, esqueci tudo. Um amigo que trabalha comigo e também trabalhava com meu falecido amigo, e que por acaso é medium vidente (o que consegue ver as coisas) deu de cara com ele no refeitório da empresa. Mas quando foi falar com ele, ele se foi. Não entendi o porque que eu tive que ir tão longe para falar com ele, e depois ele aparace tão perto. O que deu a entender é que, como ele ainda não tinha percebido o que aconteceu, deve estar indo trabalhar. Me foi contato pela esposa dele, que o filho deles de 2 anos o viu e ficou dizendo: "ali papai pulando no chão". Uma coisa é fato, ele está próximo, mas longe ao mesmo tempo. Eu nunca pensei que passaria por tudo isso na minha vida. Principalmente ficar distante do meu amigo. Mas acabou que se torna uma distancia relativa, porque eu sinto ele próximo. Mas a coisa que eu mais peço a Deus neste momento é que ele seja amparado o mais breve possível. Primeiro, porque ele precisa seguir seu caminho de evolução, e segundo, porque eu não vejo de poder sair para o outro lado e encontrar sempre com meu melhor amigo todos os dias. Ou melhor como nós sempre brincamos: "Fazer a mesma coisa todas as noites... tentar dominar o mundo!" Termino por aqui não com um relato, mas com um desabafo de saudades, onde se fundem todas as minhas lembranças.   

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Achei ele! - Madrugada de 07/10/2011

Hoje eu escrevo, não sei se com alívio ou com pesar. Faziam alguns dias que eu não comia direito, tudo me deixa extremamente irritado e, já estava começando a ficar desmotivado de tudo. A saudade do meu amigo começou a me consumir lentamente por dentro, de uma maneira que eu não imaginava. Comecei a sentir ódio de tudo, a tal ponto que um amigo meu espírita veio me dizer que sentiu como eu estava carregado de negatividade. Fazia muito tempo que eu não sentia nada do gênero. E por não me sentir mais assim, nunca mais tinha ido parar em lugares escuros nas minhas projeções. Mas esta madrugada foi bem diferente. Fui dormir bem triste e cansado. Já tinha pedido para meu mentor me levar até meu amigo. Mas não tinha sido atendido neste pedido. logo ao fechar os olhos, me vi caminhando. Não sei por quanto tempo andei, mas sei que estava escuro. Entrei em um barco. Era muito grande, feio, velho e cheio de pessoas. Nunca tinha visto um barco por dentro antes. Estava em um rio muito largo. As águas era barrentas e o barco estava cheio de limo. Com tantas pessoas dentro parecia que ele ia afundar. Entrava água pela janela. Dava até para sentir o quanto era fria. Depois de muito tempo o barco parou e atracou de baixo de uma ponte enorme, onde todos desceram. Parecia uma cidade. Não como as colonias normais. Era em um lugar escuro. Parecia noite. Não sei porque eu segui naquela direção, mas não parava. Fui sempre em frente, até o momento que me deparei com uma quarteirão de casas de madeira. Tipo palafitas, todas feitas de madeira nas proximidades do rio. Quando entrei, encontrei meu tão amado amigo la dentro! Ele veio na minha direção, com o mesmo sorriso de sempre e falando as mesmas piadas que eram ditas quando um chegava na casa do outro. Eu não estava 100% lúcido, pois sabia o que acontecia mas não tinha muito controle dos meus atos. Foi até bom, pois do contrario poderia ter feito alguma bobagem. Ele começou a me contar que foi uma brincadeira que ele fez, e que ele estava bem. Riu porque todos acaram que ele morreu. Nessa hora eu percebi que ele ainda não sabia realmente que tinha morrido. Ainda comentou que tinha até atestado de óbito, e que por isso seria se difícil renovar a carteira de motorista depois. Ele estava vestindo uma bermuda cinza e uma camiseta branca. E estava de chinelo de dedo, que eu não me lembro a cor. Eu me sentei no chão e ele se deitou ao meu lado, e continuamos a conversar. Eu não prestei muita atenção no que ele falava, pois fiquei tão feliz de estar na presença dele, mesmo sabendo que ele não sabe onde está, e nem como está, que só quis curtir o momento. Comecei a reparar que existiam mais alguns espíritos dentro da casa. Todos com o mesmo estilo de ser dele. Um deles estava pendurado entre as madeiras que sustentam o telhado e tentava pular perto de mim para me dar um susto. Foi quando eu briguei com esse espírito pedindo para parar. Depois de mais algum tempo ali dentro, meu amigo chamou alguém pelo nome. Era um nome familiar. Disse que ia sair com ele e me disse que eu não poderia sair junto porque eu tinha que acordar para trabalhar. Foi nesse momento que me despertador tocou e eu levantei. Com o susto do despertador, levantei e nem me toquei do que tinha acontecido. Foi quando eu entrei no banheiro, e que tudo me veio como um relâmpago na cabeça. Foi nesse momento que eu comecei a chorar muito. Percebi que tudo que ele me falou, mas 2 amigos que eram muito próximos dele, disseram ter sonhado com ele e que ele dizia a mesma coisa, que tinha sido uma brincadeira, mas que ele estava vivo. Lógico que eu to mais perdido que filho de cego na farra do boi. Ainda não cheguei a uma conclusão do que vou fazer. Mas fiquei feliz de te-lo visto, mais feliz ainda de saber que ele não estar sofrendo, pois como eu disse, tudo que ele fez de bom irari valer de alguma coisa a seu favor. Só estou triste por ele ainda não saber a verdade e de já não estar se emprenhando para melhorar. Mas como agora, achei o caminho, espero vê-lo sempre.

sábado, 1 de outubro de 2011

Noite violenta. - Madrugada de 01/10/2011

Depois de  umas 4 cervejas e de 2 dose de wisk, me vi bastante tonto. Com essa quantidade eu não começo nem a ficar no brilho normalmente. Mas tendo em vista que meu emocional ta meio abalado, uma gripe chata que não de me deixa e, ter passado o dia sem ter me alimentado direito... Em fim, fui para cama muito tonto. Sem a menor intenção de fazer qualquer coisa, somente dormir. Mas parece que quando a gente não quer acontece. Deitei, quando percebi, estava de pé. Pensei: "Poxa hoje eu não quero, não estou legal." E me vi novamente na cama. Não demorou muito e eu esta de pé novamente. O interessante é que os efeitos da tonteira todos ficavam para trás. Fiquei de pé algum tempo na porta da cozinha pensando o que fazer. Passei da cozinha para o portão da minha casa sem nem saber como de tão rápido que foi. Comecei a ver um monte de cenas de briga. Pessoas sendo atropelada e coisas assim. Fiquei meio chateado. Aparece uma mulher perto de mim, e sempre que eu ia dirigir a palavra a ela acontecia alguma coisa. Ou eu era atropelado, ou caia alguma coisa em cima de mim, ou eu mesmo caia. Bem, percebi que não era um boa ideia ficar perto dela e fui me afastando. Daí ela disse: "Vem cá! Me da um beijo!" E foi chegando perto e eu vi o rosto dela. Perecia que estava até em decomposição. Se ainda fosse bonitinha! Nessa horas a gente sempre tem a vantagem quanto esta lúcido. Voltei para o corpo na hora. abri os olhos e dei um mordida do meu dedo para ter certeza que voltei mesmo. Como a mordida doeu e a tonteira voltou, eu realmente estava no corpo. Comecei uma oração, mas a minha cabeça começou a dor e eu nem terminar consegui. Pedia ajuda para meu mentor para conseguir dormir em paz. Tentei tirar aquelas imagens que eu tinha visto da minha mente. Fui pegando no sono lentamente. Claro que acordei com uma ressaca devastadora. Isso é bom para aprender a não beber nos dias que estiver gripado e mal alimentado.