sexta-feira, 8 de abril de 2011

O leão é manso? - Madrugada de 08/04/2011


Comecei a noite bebendo. O plano original era ter ido até o centro espírita, pois queria fazer algumas perguntas. Um amigo meu me ligou e disse que ia para minha casa, pois tinham alguns assuntos de negócios para tratar. Claro que a conversa foi regada a vinho. Depois da partida dele comecei a conversar com minha esposa. Fui bem a fundo no assunto de espiritualidade do ela. Nesse ponto eu acho que sou muito abençoado, porque cada dia que passa, nossa relação se completa mais. Falamos sobre projeção, espíritos, encarnações e suas respectivas obrigações. Chegando a uma conclusão que, mesmo com as dificuldades financeiras que enfrentamos, somos felizes! E praticamente todos os nossos amigos, até os que tem maiores posses, se sentem extremamente reconfortados na nossa casa. Relembramos todos as pessoas que já passaram dificuldades e nós ajudamos, mesmo muitas delas falando mal da gente pelas costas depois, continuamos a ajudar. Assim tem sido, e acho que assim sempre será! Apesar da conversa estar perfeita, eu continuei bebendo, eu fui dormir já em um estado meio que, tonto... Quando deitei tudo começou a girar, e girar. O legal e que chegou certo tempo de giro, parecia que meu corpo físico girava para um lado, e o astral meio que para o outro. Até pensei: Me projetar assim vai ser uma baita sacanagem. Dormi logo depois desse pensamento. Quando dei por mim, me vi em um lugar que parecia ser a beira mar,  ao redor de um muro grande com um portão de madeira também bem grande. Conversei com algumas pessoas antes de entrar. Não me lembro da conversa, mas lembro de um casal de idosos, que no começo pensei ser meu sócio e a esposa dele. Quando olhei melhor, a senhora parecia muito com minha falecida avó. Achei muito estranho, mas não toquei no assunto. Já dentro dos portões, tinha uma casa grande, um jardim enorme, muitas pessoas aparentemente felizes e conversando. Vi minha esposa lá dentro e fui ficar perto dela. Foi quando a mesma senhora que parecia com minha avó, chegou com um cachorro pequeno e branco no colo, que imediatamente eu reconheci. Era uma cachorrinha que viveu comigo por 12 anos. Fiz muito carinho nela, brinquei, mas ela não me deu o mesmo tratamento que dava antes. Preferiu continuar  no colo da senhora, e achei melhor deixa-la lá, pois parecia estar feliz. Minha esposa em algum momento me pediu para parar de pisar na grama, não sei bem porque. Fiquei eu lá observando quando do nada apareceram uns leões. Ele passavam pelas pessoas e nem chegavam perto delas. Mas quando um deles passou perto de mim, decidiu vim brincar, igual um cachorro. Primeiro pensamento: "Danou-se!" Corri para trás da senhora que estava com a minha cachorra e o leão veio juntinho. Ela disse: "O leão e manso!"  Ai ele pegou meus dedos da mão esquerda, da mesma maneira que um cachorro brincando com o dono. Foi ai que veio a lucidez que eu precisava. Falei na mesma hora: "Eu to projetado mesmo, o máximo que vai acontecer é ele arrancar meus dedos e eles crescem de novo." Mas, junto com a lucidez, veio a consequencia de tanta bebida, a dor de cabeça terrível e o mau estar. Voltei rápido para o corpo, passando mal pacas. Já estou um pouco melhor, mas sentido ainda os efeitos do vinho.

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