segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Uma multidão de espíritos - Manhã de 15/01/2011


Como já tinha contado, fomos até Nova Friburgo.Uma cidade totalmente devastada por uma tempestade anormal que matou até agora quase 300 pessoas nessa cidade e fora as outras atingidas e ainda deixou meu filho isolado. Com os carros cheio de mantimentos, água potável e roupas para ajudar as vítimas da tragédia, partimos para lá. Não vou contar todos os detalhes dessa viagem porque, acho que algumas coisas que eu vi e que aconteceram,  devem ser esquecidas.  Mas cheguei em um ponto perto da casa de uns parentes meus onde o local estava com uma camada de pelo menos 3 metros de lama e no mínimo 15 casa completamente destruídas e soterradas. Um cheiro insuportável de carniça, e eu sabia que era por causa das pessoas mortas que estavam ali. Eu estava tão tenso naquele local, que mal conseguia me concentrar direito.  Qualquer tipo de exteriorização de energia ali acho que eu falharia. Mas, ai entrou o fator sensibilidade, pois como já havia comentado faz um tempo, tenho algum tipo de sensibilidade para sentir presenças e coisas assim. A tristeza que estava no ar era quase visível. Um grito silencioso de agonia ecoava no ar, de uma maneira que não tem como explicar. Por vários momentos, eu sentia como se estivesse de mão dadas com alguém. Algumas vezes como se estivesse com uma criança, outra como se estivesse ajudando um idoso, e assim por diante. Pedia ajuda para o meu mentor para tentar ajudar essas pessoas que ali ficaram. Com muita dificuldade saimos da cidade. Todos nós, com uma sensação de que tinha uns 100 quilos em cima dos ombros. Um dos meus amigos chorou muito quando chegou em casa. A comoção de todos foi muito grande. Como bons e velhos seres humanos que somos, imperfeitos e cheios de falhas e fraquezas, decidimos beber um pouco para relaxar de tudo o que passamos e vimos. Infelizmente não bebemos pouco... Isso acabou por atrapalhar qualquer plano de projeção que eu tinha. Mas já voltei a trabalhar minhas energias como de costume e vou fazer o máximo para prestar amparo a todos esses espíritos.

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